sexta-feira, julho 05, 2002


É uma gracinha, né?
Regiane Alvez, na VIP.

terça-feira, julho 02, 2002

PENSAMENTO
Há momentos na vida em que vemos que podemos ser melhores. As pequenas burradas, os pequenos erros, diminutas ações de outras pessoas que nos fazem pensar e avaliar nossa condição, nosso desempenho perante a sociedade.
Idéias que vão e vem as vezes são só idéias que vão e vem. Também as vezes elas podem ficar e gerar um gesto ou uma ação, mas essa ação sempre deve ser melhor do que a ação anterior à idéia.
A questão é estar sempre se aperfeiçoando.
Melhorando os gestos, os pensamentos, as relações. Melhorando a rotina, melhorando o modo de ver as coisas. As pequenas coisas também.
O amadurecimento é fundamental. Ontem posso ter me sentido o último, mas hoje me sinto entre os primeiros porque tenho a consciência do que acontece.
Tenho a consciência dos meus erros e descobri que não tem ninguém pior para nos julgar que nós mesmos.

segunda-feira, julho 01, 2002

Esse é apenas um desabafo. Uma questão de respeito. Um pedido de atenção a todos para o verdadeira razão de estarmos comemorando mais um título mundial. E que essa alegria toda se transforme em consciência de que a união consegue, sim, fazer a força e mudar o que estiver errado.

Uma seleção desacreditada, que só no último momento confirmou sua vaga para a Copa. Vínhamos de mudança de técnicos. Tínhamos como técnico o Wanderley, aquele que ficava na beira do campo vestindo o seu Armani e com as mãos no bolso. O mesmo que se envolveu em um escândalo de, não me lembro ao certo, caixa 2, imposto de renda...ninguém se lembra.
Com o apoio popular chamaram o "guasca" do Rio Grande. A imprensa carioca e paulista caiu em cima. De repente por que ele era um "gaudério" rude que não fazia o perfil do moço do Armani.
O 'tchê" havia treinado o Grêmio, de Porto Alegre-RS (tchê), e lhes trouxe grandes conquistas. Chamaram, então, o gaúcho para São Paulo para botar ordem no Palmeira, mêu! E ele o fez como ninguém.

Pois então...agora o gaúcho estava na Copa. Japão e Koréia eram o pano de fundo.
O time lá, desacreditado ainda e com, até então, ex-craques que não apareciam no jogo.
Passamos de um, passamos de outro, enquanto as grandes potências voltavam para casa.

Ninguém levava a sério a Seleção até ela acompanhar a Inglaterra até a alfândega. Ali os brasileiros viram que era possível se assanhar. Que era possível pensar mais alto, que era possível desentalar o osso de galinha francesa atolado na garganta.

E viemos, e vieram os turcos novamente. E mandamos eles pro vestiário outra vez.

Agora só restava uma, a Alemanha. A possuidora do melhor goleiro do mundo: "O Muro de Berlim, Oliver Kahn".
Tudo ou nada. Ganhar o primeiro lugar ganhando, ou ganhar o segundo perdendo.
Recorde de espectadores no mundo. Todos os cantos torcendo, e a maioria, a grande e fabulosa maioria, torcendo para nós.
O "Guasca" lá. No banco de reservas. Vestindo um abrigo, ao invés de um Armani. Berrando, gesticulando, brigando.

Um a zero. O "Muro" não segura o tiro do Rivaldo e o Ronaldo marca. Parece que vai dar. Por que tenho a impressão de que o Brasil só joga bem contra grandes seleções? Um baile.
A zaga, pela primeira vez, estava impecável. Até o Marcus estava acertando os tiro de meta!

Abre as pernas, Pernambucano, deixa passar, Rivaldo.
Ronaldo...põe no canto. Dois a zero com bola na trave e tudo.

Acabou. Minha garganta ainda dói. E a cabeça do brasileiro ainda lateja o choro. O choro contido desde 1998, o choro contido desde 1500. A lágrima vem como um gol. Vai driblando as marcas do rosto e, sem nenhum obstáculo a mais, cai livremente no chão de areia, ficando marcado o pingo, o gol, a história, a esperança.

Fizemos isso com o futebol? Façamos então com a economia, com a miséria, com a violência.
Necessitamos de Felipões espalhados pelos Ministérios, pelos Tribunais...

Mas temos que saber que somos todos Felipes...somos todos capazes. Somos todos filhos da mesma Pátria Mãe que amamos tanto. Somos BRASILEIROS.

Luva oficial = US$ 150,00
Academia de musculação = US$ 80,00
Seções de Análise = US$ 260,00





Ver o Oliver Kahn, "O Muro de Berlim", chorando por ter levado dois do Ronaldinho na final da Copa do Mundo, NÃO TEM PREÇO!!!







































Acabou! É isso aí. Somos penta, porra!
Vou mandar um email pra CBF pedindo ressarcimento. Gastei uma fortuna com calmantes e agora tenho que ir num psiquiatra pois não consigo levantar o braço esquerdo. meu SNC foi afetado.
Fora a fisioterapia que terei que fazer por ficar fazendo figa nos 90 minutos de todos os jogos!






















Linda essa imagem, né?